quarta-feira, 1 de julho de 2009

The wood between the worlds

I've...become so numb
I can't feel you there
I've become so tired
So much more aware.
I've becoming this, all I want to do
Is be more like me
And be less like you.
(Linkin Park, Numb)


Em O Sobrinho do Mago (The Magician's Nephew), cronologicamente a primeira das Crônicas de Nárnia, os protagonistas (Digory e Polly) se encontram, em determinado momento, numa "antesala" de mundos: o bosque entre os mundos (capítulo 3). O bosque apresenta lagos, e cada lago é uma porta para um outro mundo.
Muitas vezes, em nossa vida, nos encontramos nesse bosque, com várias escolhas a frente. É interessante notar que, no livro, a água dos lagos não é cristalina, ou seja, não é possível ver para qual mundo as crianças estão indo. Dessa forma, a metáfora se encaixa muito bem na vida real, pois também não temos ciência da consequência real das escolhas que fazemos antes delas serem feitas.

Mas, diga-me cá: você já quis estar no bosque? Apenas no bosque? Você já quis esperar que as águas turvas se tornem límpidas para assistir ao que está acontecendo, sem escolher ou interferir?

E se você se tornasse "prisioneiro" desse bosque? E se seu "algoz" (o tirano que te "aprisionou") fosse você mesmo?

E lá estou eu, aguardando o resgate do Peregrino da Alvorada (Dawn Treader)...

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